terça-feira, 13 de setembro de 2011

NOTAS DE UM DISCÍPULO DE ORFEU



NOTAS ÓRFICAS:

1-A personalidade do recompilador destas notas não tem nenhum interesse nem importância. Baste dizer que teve o privilégio de compartilhar a proximidade de um grande maestro durante os últimos anos da última manifestação de sua alma sobre o mundo físico da superfície do balão vivo chamado Terra. O recompilador transcribió estas notas, em princípio, para apoiar sua própria formação e entendimento junto a ele, e agora as põe a disposição de quem se interesse por elas porque as considera um valioso tesouro de conhecimento que merece circular e ser compartilhado.

2- Estas não são, exatamente, os ensinos de Orfeo de Tracia, são o que o limitado entendimento de um jovem amigo e discípulo seu conseguiu compreender da vasta experiência e sabedoria de uma consciência de altura que regressou do Para além, são uma humilde tentativa de mostrar a imensidão do Oceano, recolhendo o que cabe dele em um pequeno copo de varro, não limpo do tudo de impurezas, e o deixando a disposição de quem o queira olhar, tocar e provar.

3- Existe um sozinho Deus Eterno Infinito, que Orfeo chamava A Vida, A Vida Cósmica. Nada existe, existiu ou existirá que não fosse emanado do vazio virgen, mas sempre fecundo e gerador, de seu útero mental, por usar palavras que possam ser compreendidas, ainda que só são referências àquilo que os humanos crêem conhecer, que não é mais que uma ínfima parte do Mistério multidimensional de Deus.

2- Só há uma maneira de penetrar um pouco nesse Mistério e o penetrar é a única missão da cada ser vivo, a razão de que tenha sido dotado com um verdadeiro grau de percepción, consciência e poder de actuar e a razão de sua manifestação sobre o mundo criado por Deus: devotarse completamente a seu Mistério, Aprender a amar e a servir com total atenção e dedicación ao Desconhecido, até perceber claramente nossa fusão com uma parte do que A Realidade Única e Total sabe de si mesma, já que o único que achamos que conhecemos, quando ainda nos sentimos separados, é mal nossa ignorância , ou a explicação relativa e ilusoria que o limitado de nossa pequena perspectiva produz.

3- Orfeo de Tracia penetrou valentemente no Mistério Suprahumano impulsionado pelo maior anseio de seu apasionado amor humano. Assim é como Deus usa nossas ilusões para nos impulsionar a lhe conhecer. Qualquer caminho leva para ele, até os mais aparentemente loucos, se se vai a fundo na caminhada.

4- A Vida é um constante movimento da evolução da consciência desde Deus até Deus e dentro de Deus, inclusive se acomodamos-nos, detemos e estancamos no meio do Caminho, o movimento da Vida transforma-nos e arrasta-nos para adiante, só que lentamente, a escuras e sofrendo a fricción de ser arrastados, Quem é sábio, se deixa fluir sem resistências a favor da corrente de Deus, Os homens e mulheres sábios são os que chegam , fluindo em seu pionerismo, ao seguinte degrau da infinita escala da consciência dantes que a maioria dos demais. O chegar dantes converte-os em maestros e instructores dos que caminham mais devagar.

5- Como só O Único existe, e como o único que ascende a escala infinita de sua autoconsciencia é a totalidade de si mesmo, é impossível para suas unidades perceptivas pioneiras continuar a subindo em solitário para além de uns poucos degraus. Obrigatoriamente têm que baixar de novo a ajudar a impulsionar a subir a onde eles atingiram a chegar ao resto do Ser Total que todos somos. Só então, a força do peso do conjunto da consciência dos Seres Divinos que compõem O Único, produz uma nova onda cíclica ascensional, dentro do Plano ou propósito evolutivo de Deus para o seguinte momento de sua manifestação.

6- Os adiantados na evolução são como os pensamentos investigadores que Deus lança para explorar uma nova parcela de seu próprio Mistério eterno e sem limites. Alumiada essa nova parcela de si, seu Entendimento Total chega a ela, a inunda e cultiva e colecta os frutos de suas possibilidades. Só então, carregado de novos conhecimentos e poderes adquiridos sobre se mesmo, lança outra vez seus mais penetrantes pensamentos à descoberta de novos e mais altos níveis de seu infinitud.

7- Orfeo chamava, com sua linguagem de iniciado em velhas Escolas de Mistérios, “ciclo de manifestação” à cada uma dessas ondas periódicas do Plano ou propósito evolutivo de Deus para seu seguinte movimento de progressão. Estas ondas são cósmicas, como cósmico é Deus, a cada uma delas afeta a absolutamente todos os âmbitos de sua criação, incluída esta ínfima parte dela à que chamamos o Sistema Solar e, dentro dele, o plano e planeta Terra ,onde se encontra atualmente focalizada nossa atenção viva, bem como a atenção viva, dotada de maior ou menor grau de autoconsciencia, de todos os seres de todos os reinos da natureza planetaria.

8- Descendo à relatividad da pequeñez humana no imenso Cosmos, a Humanidade é um conjunto de unidades perceptivas e executivas da Consciência Divina que se manifesta, fundamentalmente, em mal sete das infinitas dimensões do Único. Desde o grau mais subtil que somos capazes de conceber, até o mais denso e viciversa.

8- Deus é o ponto de origem e geração do movimento autoconscientizador de sua Vida Cósmica. O movimento do ponto traça o círculo ilimitado de seu âmbito de atuação, o círculo é multidimensional, e gira em espiral desde seu centro mental até a periferia de seu pensamento da cada momento, para, seguidamente, retornar em espiral ao centro pensante, portando a informação resultante de sua autoexploración e vivência integral.

9- Espiral vital: expansão do Conhecedor às partes de se que deseja conhecer, seguida de contração para regressar com o conhecido.
Luz que se projeta a alumiar a escuridão, desde o subtil e o entendimento até o denso e a ignorância: Involución.
Volta à origem do que era escuro e agora alumiado: Evolução.
Esse duplo movimento espiral da consciência é um Ciclo de Manifestação..

10- A Consciência viva de Deus é eterna, e todos os seres são parte eterna dela. Os Seres Divinos são tão imortais e eternos como o Único, do qual são unidades de consciência parcial perceptivas-executivas. Durante o movimento de descenso involutivo vão-se recubriendo de formas ou veículos ou instrumentos adequados, compostos com materiais próprios do âmbito a estudar, que lhes permitem explorar os diferentes níveis e dimensões do Mistério, Uma vez exploradas, as formas se dissolvem à medida que, durante o movimento ascensional evolutivo, as consciências retornam à Origem sem forma carregadas de conhecimento.

11- Como as notas pulsantes de sua música compondo e executando uma canção, Orfeo descrevia um ciclo de manifestação como uma sucessão de sete movimentos musicais que descem a explorar um tema, e outros sete que o aclaran, retornando com uma história vivencial que contar, uma bela definição do que se desconhecia e uma conclusão sábia, à origem criativa. Com esse ensino já se podia passar à oitava superior de manifestação seguinte.

12- A cada ciclo de manifestação da Humanidade em seu conjunto, cria uma de suas raças raízes. Raça Raiz não significa a cor e a forma exterior de um grupo de seres humanos. Isso só marca temporariamente as mudantes e efêmeras formas externas que vão adotando durante uma com tinua mistura com outras existentes ou por existir, Raça Raiz é, fundamentalmente, o tom, paradigma e objetivo interno do grupo de consciências manifestadas para cumprir uma função dentro do propósito divino na cada momento, o que diferença a esse grupo do manifestado anteriormente e do que se manifestará a seguir.

13- A cada Raça Raiz involuciona-evolui ao longo de sete Subrazas durante o conjunto de um ciclo de manifestação. A cada Subraza é uma onda de consciência diferenciada, com uma função e um objetivo. As quatro primeiras subrazas, criando tribos, nações e civilizações, vão definindo as potencialidades que estanam contidas no Plano Divino para o ciclo, a quinta subraza atinge o zénit e a sexta e a sétima retornam à origem portando o conhecimento perfeccionado junto com as melhores sementes de nova consciência , ao mesmo tempo em que dissolvem as formas e as civilizações obsoletas, as convertendo em abono que alimentará às subsiguientes.

14- A energia em contínua transformação da Mente Criadora Divina e de todas suas emanações é bipolar, vai de um pólo a outro de sua própria qualidade ciclicamente,
A nível de nossa Humanidade atual, isso se manifesta como impulsos masculinos construtivos do novo,, expansivos e masculinos do Único, tendentes a avariar estruturas obsoletas e alumiar a matéria,, aos que Orfeo chamava de energia do Pai Criador,
…E impulsos femininos de atração e introspectiva gestación do novo criado, junto com a facilitación do resgate de todas as consciências retardadas possíveis, para os apurar e conduzir a todos ao máximo perfeccionamiento e aberta entrega , dantes de devolver à Fonte, a energia da Mãe Misericordiosa

15-Na cada Subraza e a seguinte há uma alternancia dos impulsos masculino ou feminino como predominantes, Basta que se consiga desenvolver, graças a eles, um pequeno grupo de novas sementes melhoradas de consciência, inclusive uma sozinha semente, para cumprir o propósito evolutivo. Esse mejoramiento genético subtil marcará o arquetipo dessa Raça Raiz e o modelo médio a atingir a toda a que se manifestará a seguir.

16-A Vida não está interessada no progresso dos indivíduos mais destacados, a não ser que seu progresso se transforme, por médio do sacrifício, em maduro fermento de transformação do conjunto da Humanidade.

17- As sementes melhoradas, os espíritos adiantados da Humanidade, conformam a Hierarquia da Luz, os Irmãos Maiores que se sacrificam, voltando atrás como mestres ayudadores, para ajudar a impulsionar ao maior número de retardatarios possível a que dê o salto à seguinte oitava superior de consciência, junto com todos seus irmãos, dantes de finalizar a oportunidade brindada pela cada ciclo de manifestação.

18- As pessoas simples da cada Subraza, manipuladas pelos interesses de suas classes dominantes, acabam convertendo em Deuses e Deusas aos Irmãos Maiores que lhes ajudaram desde os planos subtis e até aos líderes encarnados que marcaram suas normas de comportamento diferenciado ou que dirigiram o processo de implantação espiritual e material de suas civilizações.
Existe uma lei no Universo: Com qualquer nome com o que lha invoque, a Divinidad Única responde, se há fé e sinceridade.

19- O viajar contínuo de Orfeo durante a maior parte de sua encarnación, e especialmente suas Iniciaciones , seu sofrimento, sua busca fiel e perseverante e seu valoroso descenso e regresso do Hades, permitiram-lhe adquirir uma ideia clara e transformadora sobre o conjunto da rodada de manifestação na que sua Raça Evolutiva estava participando. Seu autotransformación converteu-lhe em uma bem melhorada semente de nova civilização. Sem dúvida, os gregos do futuro projetarão a toda a Humanidade da Raça Raiz em curso, graças a seu espírito, a uma oitava superior de consciência

20- Em sua viagem através da Laguna Estigia e pelo Hades abriram-se as percepciones interiores de Orfeo aos registros do Subconsciente coletivo da Raça Aria e teve vislumbres das Raças anteriores e das seguintes. Retornado, foi processando meditativamente e ordenado de modo coherente todas aquelas visões em seu refúgio das montanhas Rodhope. Dispôs de vários anos, dantes de ter que abandonar este mundo, para transmitir suas conclusões a seus discípulos mais próximos, entre os que se achava o recopilador destas notas.

21- Orfeo obteve plena evidência da realidade do processo reencarnatorio, Pôde identificar-se como uma consciência elementar, e depois mineral, ou vegetal, em sucessivas manifestações na forma de sua mónada, em diversos planetas do Sistema Solar, e evoluiu como animal em um deles que já terminou seu ciclo, e do que só resta o corpo morrido da Lua.

22- Uma boa parte da Humanidade atual viveu sua evolução anterior como animais na Lua. Os mais atrasados terrestres de hoje ainda seguiam sendo animais nas primeiras fases do atual ciclo de manifestação sobre o planeta Terra, até que se individualizaron e passaram a reencarnar como humanos.

23- Isso explica as enormes diferenças de consciência que existem entre as pessoas que convivem em uma mesma civilização. A Hierarquia dos Irmãos Maiores Intraterrenos dos Campos Elíseos, parte mais elevada e luminosa do Hades, explicou-lhe que lhe tinham permitido chegar até ali, ainda estando vivo, em graça ao excelente desempenho evolutivo de seu mónada durante tantas encarnaciones.

24- Orfeo pôde ver, projetadas no registro memorial do Subconsciente Coletivo da Alma da Humanidade, as cenas do progressivo sucesso evolutivo de sua consciência. Foi um dos primeiros animais que conseguiram sair do automatismo instintivo, comandado por uma alma-grupo, à individualización, durante o Ciclo Lunar, se convertendo em Mestre Ayudador daquele grupo, ao que pertencem atualmente, manifestados em corpos humanos, muitos dos iniciados mais adiantados do Ciclo Terrestre, realizando importantes missões e funções planetarias, para benefício de diversos povos e nações e para o da Humanidade em seu conjunto.

25- Como Mestre Ayudador Lunar avançado, a mónada, ou espírito individual que depois assumiria a personalidade de Orfeo, seguiu aprendendo e evoluindo em âmbitos não físicos do Sistema Solar durante o imenso tempo no qual decorreram sobre a Terra suas quatro primeiras Raças Raízes, e só voltou a encarnar nesse balão na metade da Quinta Raça Raiz, quando o planeta tinha atingido um verdadeiro desenvolvimento consciencial, depois de inúmeros milênios que a Humanidade demorou em desenvolver seus corpos e faculdades etéricas, físicas e emocionais ou astrales.

26- Orfeo pôde contemplar nos Campos Elíseos a história da Terceira Raça Raiz anterior, telefonema Lemuriana, enormes gigantes e rudísimos cíclopes que ainda conservavam o olho etérico e clarividente, já que seu instintividad não possuía outra guia, por não ter desenvolvido ainda nem emoções nem intelecto humano.
O planeta era bem diferente naquele tempo, toda a flora e os animais eram tão enormes e monstruosos como os homens, o clima sofocante e tinha por toda parte vulcões em erupção e incêndios.
Durante a segunda Subraza Lemuriana , a Hierarquia da Luz do Sistema Solar autorizou a encarnación nele de muitas mónadas que, por se ter atrasado muito em sua evolução, já não podiam acompanhar mais a ascensión das consciências avançadas da Lua e de outros planetas. Isto supôs um enorme problema para o processo da humanidade lemuriana, que quase se estancou. Se agudizaron as resistências e conflitos, a brutalidad imperó e toda a vibración evolutiva planetaria começou a se apagar, O enorme continente da Lemuria foi se afundando pouco a pouco durante milênios de decadência, e só ficaram dele suas mais altas cimeiras como ilhas.

27- O momento mais importante de todo o Ciclo Lemuriano, no meio daquela crise, foi quando a Hierarquia Lunar e o Manú ou guia da Terceira Raça Raiz, decidiram solicitar a ajuda da elevada Hierarquia da Luz formada pelas consciências mais evoluídas de todo o Sistema Solar, para acelerar a implantação do Corpo Mental sobre os terrestres, tentando provocar um verdadeiro salto adiante à evolução natural, que estava seguindo uma inércia demasiado lenta por causa dos retardatarios.
Orfeo pôde assistir, emocionado, à visão da chegada dos Senhores do Lume, chamados assim porque desceram em enormes carroças de fogo, procedentes do avançado planeta Vénus, sobre uma branca ilha que tinha então em um mar que ocupava o que hoje é o centro-norte da Ásia, e as frias planicies dos nómadas mongoles, alllende os limites orientais do Império Persa.

27- A Hierarquia da Luz de Vénus vinha presidida por uma entidade imortal telefonema Sanat Kumara, com seus três assistentes e seu corte de auxiliares. Fundaram a cidade sagrada de Shambala no espaço suprafísico sobre a Ilha Branca do Mar de Gobi, desde a qual, e até os tempos atuais, Sanat Kumara vem dirigindo com sabedoria a evolução de todos os reinos do Planeta Terra como expressão de sua Logos e Senhor do Mundo.

27- A Quarta Raça-Raiz, que veio a seguir, teve a Atlántida como continente mãe, situado no Oceano Ocidental. A missão marcada para essa Raça dentro do Plano Divino –Plano que a Hierarquia dos Irmãos Maiores vinha executando desde que Sanat Kumara assumiu a direção da Terra e desde que as últimas Subrazas da Lemuria começaram a produzir terrestres com espíritos evoluídos-, consistia em desenvolver, ao longo das sete Subrazas Atlantes, o Corpo Emocional Básico, o Corpo Emocional Superior, dotado de claros valores éticos, e, por último, o Corpo Mental Básico, ou Intelectual Concreto, tarefa que lhe correspondia iniciar e desenvolver a sua Terceira Subraza, a Tolteca, na que encarnaram as almas mais evoluídas da Hierarquia, para facilitar o processo.

28- Mas não foi possível completar a missão porque, ainda que os Toltecas desenvolveram durante milênios uma espléndida civilização e um poderosísimo império que influenciou a quase todo o resto do mundo de então, em lugar de passar do Emocional Básico ao Superior, uma boa parte deles (encarnaciones terrestres de “os Senhores do Rosto Sombrio”, ou consciências que durante as fases subtis dos primeiros ciclos lunares sofreram uma terrível queda evolutiva por causa de sua soberbia), desenvolveram na capital Atlante, a Cidade das Portas de Ouro, o culto demencial ao próprio ego, o psiquismo Inferior e a hechicería, em graus de nocividad que iam desde a simples brujería até a mais avançada e perversa magia negra, que passou a se utilizar como tecnologia bélica em busca de poder político e material.

29- Durante muitas gerações, Atlantis foi governada por “Reis Divinos” e sábios Imperadores que eram encarnaciones da Hierarquia da Luz, elegidos pelos Colégios de Iniciados, mas as forças involutivas acabaram dando um golpe de estado e nomeando a um Imperador Negro. Seguiu um longo período de iniquidad e de horríveis guerras civis contra os partidários do Imperador Blanco, que se tinha acuartelado ao pié das montanhas do norte do continente. Esse período ficou desfigurado na mitología grega da metade da Raça Raiz seguinte, registrando-se como a guerra entre os Titanes comandados por Atlas, um dos “Senhores do rosto Sombrio” procedentes do Ciclo Lunar, contra os Olímpicos comandados pelo solar Zeus, na que competiram pelo domínio do mundo.

30- Orfeo teve clarividencia, também, na Memória do Subconsciente Coletivo sobre a realidade histórica igualmente desfigurada pelo tempo e os interesses parciais, que tinha coletado nas lendas e mitos, ao longo de sua caminhada para o Hades. Atlantis não se afundou por causa de um sozinho cataclismo no meio de uma guerra contra os antigos pelasgos, como lhe tinham contado, O enorme continente foi pela primeira vez destruído faz uns 800.000 anos, ficando reduzido às grandes ilhas de Rota e Daytia, estas se afundaram faz uns 200.000 anos, acabando com a dinastía do Imperador Negro e só sobreviveu a Ilha de Poseidonis, que reconstruyó uma nova Cidade das Portas de Ouro onde renació a brujería.

30- Os arios da Quarta Subraza, procedentes do Sur do Cáucaso e da Frigia, chegaram ao Mediterráneo e misturaram-se com os descendentes da Sexta Subraza Atlante, os Acadianos, com o que a arianizaron formando os povos pelasgos, que durante milênios navegaram como mercaderes e colonizadores por todo o Piélago, levantando muitas pequenas nações prósperas,, enquanto, os Semitas Originais, a Subraza Atlante, tinha sustituído aos Toltecas no domínio da Cidade das Portas de Ouro.. O Imperador Semita de Poseidonis, qu e contava com uma espléndida frota, concebeu o acodicioso plano de apoderar-se de toda aquela prosperidade, e atacou aos Mediterráneos,

31- Poseidonis afundou-se definitivamente em uma noite, faz uns 8.000 anos. A catástrofe mudou igualmente o mapa do mundo, e varreu a maioria dos portos que os pelasgos da Quarta Subraza Aria tinham levantado nos litorais do Mediterráneo e do Mar do Sahara, que se secou, convertendo em um deserto, o mesmo que o Mar de Gobi. A Hierarquia Suprafísica de Shambala já tinha avisado e fato emigrar à Índia, com tempo suficiente, às últimas populações da nação Aria que tinha como capital à Cidade da Ponte, cujos ciclópeos e refinados monumentos desapareceram para sempre, igual que os da sagrada e maravilhosa Ilha Branca, baixo as areias.

32- Hermes-Donnon apresentou a Orfeo, nos Campos Elíseos, altos membros da Hierarquia da Luz, cujas mónadas tinham sido parceiras da sua em encarnaciones anteriores, que lhe felicitaram por ter cumprido bastante bem o trabalho de Mestre Instructor de várias civilizações Arias:

Hermes disse a Orfeo que durante o ciclo no que se manifestava no mundo a Quinta Raça, a Aria ou Ariana, a personalidade das mónadas encarnadas teria que ser capaz de se render e se integrar com sua própria alma e se converter em Servidores do Mundo, trabalhando abnegadamente na implantação do Plano Divino, ou renunciar a seguir sua existência sobre a Terra, que ia aceder a um grau evolutivo a mais subtil vibración, o qual seria insuportável para quem ainda estivessem apegados aos hábitos, mentalidade e comportamento comuns nesse momento no mundo denso.


33-Hermes disse a Orfeo, quando este já deixava o Hades, que reencarnaría por última vez sobre a Terra na Índia, em alguns séculos depois, que de novo nasceria como príncipe e de novo teria a oportunidade de renunciar ao trono para buscar o caminho da sabedoria. Se conseguia então ir para além de sua fusão apasionada com sua alma, que era o que tinha representado nesta vida seu amor por Eurídice, e desenvolver, como Modelo Pioneiro e Mestre Ayudador da Humanidade, o Mental Superior Unificador e o Corpo de Luz que comunica à Alma com a Mónada, ficaria liberto de novas encarnaciones no balão terrestre e poderia seguir sua evolução cósmica em dimensões superiores.

33-Também lhe profetizó que, em seu lugar encarnaria na Palestina quinhentos anos mais tarde,, entre os retardatarios mais fosilizados da Segunda Subraza Aria, um novo Grande Maestro, não evoluído desde o Ciclo Lunar, como ele, senão o primeiro diretamente saído do Ciclo Terrestre, que ensinaria à Quinta Subraza Aria a Fraternidad Humana , o Amor Universal e a Misericordia Divina, com o qual, ainda que as forças involutivas acabariam o assassinando, seu sangue isentaria à Humanidade, que poderia, em poucas encarnaciones, desenvolver um elevado Emocional Superior, com o qual, após que a Mónada do próprio Hermes substituísse a Sanat Kumara como Senhor do Mundo, poderia conduzir finalmente ao quadrado e denso Mental Concreto a sua Oitava Superior: ao desenvolvimento da Mente Intuitiva e do subtil Corpo de Luz durante as duas Subrazas Arias restantes.
Com o qual, tanto a Quinta Raça como a Mónada de Hermes teriam cumprido sua missão neste ciclo, e poderia se iniciar a Sexta Raça Monádica, com o objetivo de regar a agora bem melhorada semente humana por todo o Sistema Solar… Para inaugurar o Ciclo Supra-Humano e Inter-estelar na Sétima e última Raça Raiz,

34- Todos nós chamávamos Uh ao “rapaz” mudo que vivia com Orfeo, desde que ambos retornaram juntos a seu país e ao Rodhope, porque Uh era o único som que era capaz de emitir em diferentes tons. Era muito delgado e bajito, tinha olhos muito azuis de pureza total, ainda que tímidos. Em alguns dias via-se claramente que aqueles olhos não estavam contemplando este mundo, senão que ficavam horas e horas vagando por outras dimensões, para nós invisíveis. Nesses dias, o próprio Orfeo alimentava-o e lavava-o como se cuida de um menino de terna idade. No entanto , quando se encontrava bem era muito servícial, mantinha acendido o fogo de um altarcillo aos Deuses que tinha na cozinha, cuidava o jardim, ajudava na huerta, cozinhava, varria a casa, ia pela água e a recados, e tocava bastante bem a lira assim que lhe sobrava tempo livre, ainda que com falhas absolutamente inesperadas em qualquer momento, que Orfeo sabia corrigir, quando tocavam juntos. Caminhavam muito juntos pelo bosque ou iam sozinhos à cascata, e dormiam em duas camas separadas do mesmo quarto, ou isso críamos.

33- Após o assassinato de ambos, Aglaonice desapareceu. Dois de seus Ménades, muito arrependidas do que tinham feito, depois de sair da “embriaguez sagrada”, contaram como Aglaonice tinha constatado rapidamente que o corpo do muchachito atrasado, -que resultou ser uma rapariga- era impecavelmente virgen. Anos depois, soubemos que a bacante se tinha voltado louca e muda por causa das doses enormes de drogas pesadas que ingeriu depois da matança para silenciar sua mente. Uns parentes cuidaram-na até que se foi apagando totalmente ida.

34- Orfeo jamais revelou, nem sequer a seus discípulos mais próximos, que o efebo mudo com quem vivia era uma mulher, e menos que se tratava da própria Mónada de Eurídice, quem, tendo perdido seu corpo físico, ocupou, mediante graça divina solicitada pela Hierarquia de Luz do Reino Intraterreno do Hades, o corpo de uma rapariga atrasada mental que já tinha finalizado seu ciclo evolutivo sobre a Terra, ao qual foi dirigido em seu regresso a Tracia. Mas podemos supor que isso foi o que sucedeu, porque, quando lhe fazíamos perguntas sobre a morte e a imortalidade, nos falava, sobretudo, do milagre da Transmutación.

Evoluir significa fazer-se aprendices de deuses. Um deus, fundamentalmente É. Não é ISTO ou AQUILO, É. Não é o Deus da Ordem ou o Deus da Música, ou o do Mar. Isso não é um deus, é um papel, uma forma, um disfarce, uma personagem, um ídolo. A idolatria é o contrário da divinidad, e a idolatria mais néscia e menos divina é adorar bobamente uma ou a duas das infinitas formas que somos capazes de criar … e depois dissolver, para seguir criando outras e outras.

O movimento divino é espiral, expansivo e contractivo em espiral. Saímos do ponto de máxima expansão, onde estamos expressando nossas criações, para tornar no ponto de origem, a fim de repousar mal um momento, para poder observar o conjunto do que se vai criando com perspectiva, ou para conceber o novo no Vazio Utero Cosmico, que é a Fonte generadora de nossa criatividade,

O movimento divino é contínuo, um deus repousa, mas jamais descansa, descanso é estancamento e desintegración. A espiral da vida se diluye assim que deixamos de traçá-la para permanecer demasiado tempo em um dos pontos que a traçam.

Ser um Deus para valer, é ser capaz de sê-lo tudo sem se deixar envolver por nada. Estar em tudo, no momento oportuno, omnipresente, omnisciente, atento, servindo à evolução armónica do tudo, e, ao mesmo tempo, ser inclasificable, imprevisible, invisível, ilocalizable. a Nada e o Perpétuo Mistério Vivo,

Aquilo que achamos que somos, aquilo que já sabemos fazer, que gostamos de fazer e com o que nos identificamos é nosso passado a superar. Um Deus evolui continuamente, isto é, explora as infinitas possibilidades contidas em sua divinidad, e é perfeito assim que faz ou deixa de fazer. Repetir continuamente o mesmo papel, cantar sempre a mesma canção, nos limita e encerra.

Um Deus não se apega ao já conseguido, nem, muito menos, presume disso. Terminou de pintar seu quadro e abandona-o, para explorar a seguir seu poder divino de escultor, ou de curador, ou de administrador, ou de meditador, Não sejamos mediocres atores de um único papel no teatro divino.
O credo órfico propõe uma inovadora interpretação do ser humano, como composto de um corpo e uma alma, uma alma indestructible que sobrevive e recebe prêmios ou castigos para além da morte. Um precedente pode encontrar-se em Homero, mas nele era o corpo o verdadeiro eu do homem, enquanto para os órficos é a alma o essencial, o que o iniciado deve cuidar sempre e se esforçar em manter pura para sua salvação. O corpo é um mero vestido, um habitáculo temporário, uma prisão ou inclusive uma tumba para a alma, que na morte se desprende dessa envoltura terrenal e vai ao para além a receber seus prêmios ou seus castigos, que podem incluir algumas reencarnaciones ou metempsicosis em outros corpos (e não só humanos), até conseguir seu purificación definitiva e reintegrarse no âmbito divino.
Para expressar seu credo, os órficos recorrem a uma mitología de temas muito definidos: de um lado, a uma teogonía (diferente à hesiódica) e, de outro, a uma teoria soteriológica, de longa influência posterior sobre o destino da alma.
Especial relevo tem um mito dionisíaco que, na interpretação órfica, explica o caráter patético da vida humana, em uma condenação em que a alma deve purgar um crime titánico. Segundo este mito, os antigos Titanes, bestiales e soberbios, mataram ao pequeno Dioniso, filho de Zeus e Perséfone, atraindo ao menino com brilhantes brinquedos a uma armadilha. Mataram-no, o descuartizaron, o cocieron e devoraram-no. Zeus castigou-os fulminándolos com seu raio (só o coração do deus ficou a salvo, e dele ressuscitou inteiro de novo o filho de Zeus). Da mistura das cinzas dos abrasados Titanes e a terra surgiram depois os seres humanos, que albergam em seu interior um componente titánico e outro dionísiaco. Nascem, pois, carregados com algo da antiga culpa, e devem se apurar nela nesta vida, evitando derramar sangue de homens e animais, de maneira que, ao final da existência, a alma, libertada do corpo, quase tumba e cárcere, possa reintegrarse ao mundo divino do que procede.
O processo de purificación pode ser longo e realizar-se em várias transmigraciones da alma ou metempsicosis. Daí o preceito de não derramar sangue humana nem animal, já que também em formas animais pode bater uma alma humana (e inclusive a de um parente). Ao iniciar nos mistérios, o homem adquire uma guia de salvação, e por isso no Para além os iniciados contam com uma contraseña que os identifica, e sabem que devem se apresentar ante os deuses de ultratumba com um saúdo amistoso, como indicam as laminillas órficas que se enterram com eles. As laminillas áureas apontam instruções para realizar bem a katábasis e entrar no Hades (não beber na fonte do Esquecimento, sim na da Memória, proclamar 'também eu sou um ser imortal', etc.).
A teogonía órfica recolhe ecos de teogonías orientais e concede um papel essencial a divinidades marginadas do repertorio hesiódico, como Nix, o Tempo, Fanes, e fala do Ovo Cósmico primordial, ou do Reinado de Dioniso. Esta mitología está exposta em textos de muito diversas épocas, e compõe-se de fragmentos muito diferentes, começando por breves restos de muito antigos poemas e concluindo com as glosas de época tardia onde se misturam ecos filosóficos variados. Teve uma tradição de textos antigos em verso e comentaristas em prosa, à margem de símbolos e contraseñas. Os órficos foram muito aficionados a escritos e livros de nível diverso, uns mais de proselitismo popular e outros mais refinados. Ao final, confluyen com alguns textos de magia.
[editar] Órficos
Os órficos (orphikoi) foram um grupo que uniu crenças procedentes do culto ao deus Apolo, com outras relacionadas com a reencarnación.
Achavam que a alma mantém-se unicamente se conserva-se seu estado puro. Por isso usaram a Dionisio como um elemento purificador e figura central de suas crenças.
Orfeo, por sua vez, com suas qualidades de pureza sexual, sua faculdade de profetizar o que ocorreria após a morte e suas dotes musicais, contribuía outra figura central para o anclaje das crenças órficas.
Estas crenças foram recolhidas de narrações sagradas ( iepoi lógoi ) que costumam datar no século III dantes de Cristo. No século V dantes de Cristo, Heródoto, fala dos órficos e dos pitagóricos como participantes ativos de certos tabus ou proibições. Sabe-se também que Platón se viu vinculado com oráculos e revelações órficas. Por outra parte, Aristóteles, conheceu e manejou as chamadas Narrações Órficas.
Pode dizer-se por tanto que a denominación de órficos no mundo grego tinha um posto importante, mas mais em forma sectaria, e não deve se confundir nunca com a percepción grega sobre a formação da vida e do universo.
A existência das famosas láminas áureas procedentes de tumbas da Grécia e Creta, com caráter órfico para o tratamento da alma do morto, e anteriores ao período helenístico, unicamente demonstram o dantes dito: a existência de algum tipo de seita ritual com crenças religiosas a respeito da vida após a vida e a transcendencia contínua da alma.




Em sua viagem

ORFISMO: Doutrina moral derivada, segundo proclamavam suas apóstoles, dos ensinos de Orfeo que, bastante tempo após sua morte, acabou produzindo uma reforma total da religião grega, sobretudo a nível de iniciados da escola de Eleusis, e que era uma volta às fontes da espiritualidad indoeuropea, com certa semelhança às doutrinas célticas e às védicas indianas, com muitos rasgos egípcios. Achava-se que a humanidade vinha marcada por um pecado original, o que correspondia a nossa parte titánica, e que este era um mundo-purgatorio no qual tínhamos a oportunidade, através de uma vida de bondade e purificación, de limpar de seu peso de culpas a nossa alma imortal, a parte de Dionisio em nós, até nos voltar puros (catharoi), com o qual nos preparávamos para interromper a de outro modo interminável roda de reencarnaciones (Mitos de Sísifo, de Tántalo ou das Danaides). O iniciado apurado era preparado para, depois de sua morte, orientar pelas regiões do Ultramundo, evitar beber das águas da fonte do Esquecimento, e só o fazer na da Memória, com o qual recordava quem realmente era e escapava ao destino da maioria, acedendo ao Elíseo, que agora também se chamava “as Ilhas dos Bienaventurados”, onde esperava a iluminación e libertação definitiva que supunha a fusão com o Absoluto. Estas doutrinas prepararam a chegada do Cristianismo e é interessante notar que, séculos mais tarde, já muito corrompido o papado romano, foi precisamente em Bulgária, a região montanhosa da antiga Tracia a onde se retirou Orfeo ao final de sua vida, onde surgiu a herejía dos Bongomilos, que tentou devolver à docrina Cristã a suas fontes de pureza originais. Esta herejía prendeu muito bem no sul da França, na Occitania, justo ao norte dos Pirineos, onde se converteu no movimento dos Cátaros (os Puros), que provocou a primeira cruzada promovida pelos príncipes da Igreja, apoiando na ambição territorial do rei da França, para lhes destruir dantes de que contagiaran ao resto de seu rebanho. (Mais dados em “Orfeo e a Religião Grega” de W.K.C.Guthrie, Ed.Siruela 2003)